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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

domingo, 29 de abril de 2012

Responsabilidade Familiar do Empregador – Reflexão

Responsabilidade Familiar do Empregador – Reflexão
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Pode parecer carolice, mas sem citar a palavra religião, e, tendo em vista a desestruturação das famílias, consequência da vida agitada, da violência e dos novos comportamentos sociais, penso alguns rumos para minorar as dificuldades familiares em tempos de competição deslavada.
Eu me pergunto o porquê da transferência de funcionários casados e com a família estabilizada para outras cidades? Qual é a importância para a empresa em termos de custo-benefício em escolher os estáveis sob o ponto de vista social para assumirem compromissos longe da sua célula familiar. Sobram mulheres e filhos numa localidade e maridos em outra localidade, saudades e dificuldades não compartilhadas, lazer negado. Sim, lazer negado. Os maridos e mulheres que assumiram o compromisso ficam restringidos na sua vida conjugal contando com os apoios de mães e sogras, irmãs, etc. Nenhuma família funciona de maneira ideal quando se vê obrigada a ficar agrupada a outras famílias e colocando em segundo plano a célula-mãe: o casal e os filhos. Mesmo quando são casados pela segunda vez após o primeiro divórcio. É antinatural porque o natural seria que os mais frágeis, ou seja, os idosos e incapazes, dependessem dos filhos e obtivessem a ajuda deles. Com tantos profissionais solteiros e divorciados e avulsos, existe a necessidade de se transferir um dos cônjuges sob a pena de um possível desemprego?
Esta escolha entre emprego e vida familiar estável é injusta antes de tudo, inclusive antes do lucro. É uma reflexão e nem sei se eles, os empregadores, leriam com boa vontade este texto.
Outra sugestão é a de que o empregado saiba as suas funções detalhadamente, coisa que nem sempre ocorre. É a desorganização da empresa que confunde as funções e mantém o empregado sob pressão constante. Este é o empregado que dorme sonhando com o emprego, acorda cansado, vai ao trabalho com medo e a mulher reza para que ele perca o emprego, mas que permaneça vivo. A doença estresse entra pela porta da residência familiar e acaba por contaminar a todos. De repente ninguém mais se entende, os mal entendidos se sucedem porque ninguém consegue pensar após a pausa para a recreação dos fins de semana. Digo recreação como construir uma casa para pássaros no quintal ou fazer compras observando os novos produtos expostos nas prateleiras. Penso que, nesse caso, ou o empregado é mandado embora, ou a empresa se contamina pelo problema que ela criou. Não é dever de a empresa desestruturar a unidade familiar.
E, por fim, penso que o empregador deveria pensar nos meios de proporcionar qualidade no ambiente de trabalho de qualquer função, mas quem sabe investir em britadeiras silenciosas, máscaras confortáveis protetoras de produtos químicos, cal fino, etc. A empresa pode e deve investir em tecnologia de qualidade de ambiente de trabalho. Não se joga para a invalidez a mão de obra qualificada, treinada e eficaz. Preservar a mão de obra é preservar a família desse empregado e o consequente desenvolvimento das suas potencialidades.
Por hoje é isso, acordei com o bicho grilo nos meus ouvidos.

8 comentários:

Alicia Abatilli disse...

La necesidad de encontrar la solución, el bienestar en el empleo.
Gracias por tu visita.

Eliane Accioly disse...

Gostei muito. É terrivel retirar pessoas de suas famílias. Muito oportuno seu texto. Adorei o poema abaixo. Saudades e beijos

JOPZ_B1B disse...

parece que os interesses financeiros dos grandes grupos podem passar por cima dos interesses da pessoa, da familia, do bem viver...

jopz

Unknown disse...

Parece-me uma ameaça a tudo quanto conseguimos construir até hoje.
Este tempo é de derrocada final.
Uma sociedade como a Torre de Babel.
Cada um falará as suas línguas sem entender as outras.

Fui ou fomos criados em outro tempo que foi ficando para trás e que cada dia parece ficar mais distante.

Estou certo que tudo voltará a ser como antes e que esta sociedade desorganizada acabará inevitavelmente.

Todas as empresas devem formar constantemente o seus empregados e os empregados devem ser parte da empresa em perdas e lucros sem serem apenas peças descartáveis.

chris disse...

Bonjour !
Je viens vous souhaiter, une très bonne semaine, mais surtout a l'approche du 1er Mai, car c'est la coutume en France, vous apporter quelques brins de muguet, afin qu'il vous apporte le bonheur, ainsi que pour votre famille
Amicalement
Chris
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Everson Russo disse...

Um bom dia pra ti minha amiga...beijos.

MISSIONÁRIA DIANA disse...

ESTÁ É UMA SITUAÇÃO BEM TRISTE E COMPLICADA, ACHO DIFÍCIL UM EMPREGADOR PENSAR NO TRABALHADOR
AMIGA DEUS TE ABENÇOE VIU ABRAÇO!!!!

Elisa T. Campos disse...

Estamos num mundo em que os patrões só visam seus próprios interesses.
Texto oportuno para o dia do trabalho.
Bjs