Fábula Citadina
Na cidade os bichos de estimação convivem com a poluição e com os humanos, o que é difícil para eles.
O pássaro chegou à janela para reclamar o poema, disse que era para ele. Saiu do parque e chegou ao quintal com ar sério, batendo o bico no chão, como se dissesse que não era para poetizá-lo, porque ele pertencia a outro lugar.
Ele não é pássaro de gaiola, mas teve que tomar cuidado com os gatos da redondeza.
O que o pássaro não sabe é que dois gatos se escondem pelas redondezas, e que esses gatos não jantam pássaros porque há muita sobra de ração para gatos nos lixos da cidade e, a eles, basta comer.
Os gatos se preocupam mesmo com os cachorros.
Um dia, um desses gatos, disse que ele era bom, e que o cachorro não prestava.
A garota, uma menina, que sai à janela para conversar com o gato que mia embaixo da sua janela, conversando com o gato, disse que as pessoas dizem que os cachorros são bons e que os gatos não são tão bons assim.
O gato se arrepiou e disse:
_Não é verdade, olhe com quem anda o cachorro e saberá o que ele faz.
A menina disse que a maioria das pessoas têm cachorros porque eles são confiáveis.
O gato, disse então:
_Não temos donos, temos casa e alimentos, mas somos carinhosos com quem nos trata bem.
A garota, que se chamava Margarida, disse a ele que os cachorros eram fiéis aos donos e não se importavam com a casa e com os alimentos.
_Os cachorros obedecem aos donos, quando os donos são maus, os cachorros fazem coisas erradas.
A menina disse ao gato que ele era preconceituoso.
_Nós bichos não temos preconceitos, temos natureza. Dizem que temos inteligência, mas não sobrevivemos dela, sobrevivemos pelo instinto.
A menina disse que ele dizia dos cachorros e pediu que ele concluísse o seu raciocínio:
_Sou parcial, sou gato e não gosto de cachorros, é a minha natureza. Sou bom porque extermino os ratos para que eles não mordam meninas educadas como você. Agora, quando os cachorros são maus, somos chamados para impedi-los de fazerem maldades. Enquanto os cachorros nos perseguem, as meninas que gostam dos gatos não têm problemas.
O pássaro estava no quintal, inteligente, ou não, comia as sementes que estavam nas gramíneas do chão. Fartava-se a rir da conversa da garota com o gato, enquanto o cachorro saía com a senhora, com charme e altivez.
Alimentava-se o pássaro livre de gatos e cachorros. Buscava a janela do olhar igual ao seu.
7 comentários:
Olá Yayá.
Já tinha saudades da sua escrita e esta linda fábula citadina vem mesmo a calhar para quem como eu acabadas as férias, regressa à cidade.
Um abraço.
Moral da história: há lugar para todos na natureza!
A amizade, nasce e cresce como flor, mas para ela viver,devemos cultivar com amor.
Rega-la a cada amanhecer.
Manter a sinceridade sempre Não quero sua amizade por um unico Dia.
E sim para toda vida. Depois da flor vem a semente.
Vamos planta-la. Nossa amizade enraizada.
Até o fim da nossa jornada. beijos meus,Eva
Mesmo , que esteja vendo a vida preto branco.
Olhe para o céu veja o inifito azul onde quem
tem fé no criador encontrara coragem e força para passar
pelas tribulações.
E a noite se emocione com a beleza da lua e do céu estrelado.
Em cada estrela vera um anjo zelando e olhando por você ..
enquanto a lua ilumina sua linda alma
veras como pode ser feliz na graça e na presença de Deus.
E muito carinho eu trouxe para você , que tanto amo.
Beijos na alma afagos no coração.
Evanir.
PS: fico triste em não poder informar
como anda minha vida;porém saiba vc é muito importante para mim.
Deus abençoe seu final de semana
paz e luz.
Mis saludos afectuosos, apreciada amiga Yayá:
Es ciertamente muy entretenida e interesante tu fábula. Ciertamente me encantó...
Recibe, estimada amiga, mis más fraternales abrazos.
Há muito que não lia assim uma fábula Naturalmente os cães e os gatos odeiam-se. Desconheço as razões.
O meu cão dá-se bem com o gato e comem juntos, mas o cão está cego pois está muito velhinho.
De quando em vez os gatos vem mostrar-me as suas habilidades. Um pássaro ou um rato que filaram. Tenho de reconhecer-lhes meiguice e a arte de sobrevivência.
Na passada semana ralhei com os gatos pois os patinhos estavam a desaparecer e eu culpei-os.
Fiquei atento e dei com a cena toda.
O pato velho agarrava os pequeninos com o bico e depois batia com eles no chão até os deixar mortos.
Castiguei o velho mas ele não aprendeu...que mudo este ...
muchas gracias mi querida amiga por tu visita y tus bonitas palabras
te deseo feliz fin de semana.
besos
Marina
Interessante a descrição destes animais e a alegre companhia que ainda fazem a quem vive na cidade ou no campo!
Um abraço e tenha um bom fs.
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