Para o Ano que Vem
Para o ano que vem quero tomar mais cuidado com o frio e os resfriados. Também quero cuidar dos gelados nos dias quentes.
Este ano que tem um mês para terminar, exageramos.
Mas este ano ainda é um livro a ser escrito, para mim e para todos os leitores.
As árvores de natal estão por toda a parte, e somos parte dessa festa, muito mais aguardada que comemorada, porque o tempo de reflexão é também importante.
À espera dessa comemoração é importante lembrar de todos os dias de Natal que tivemos, os bons e os tristes, os rotineiros também.
Reparem que todos os dias de Natal são diferentes uns dos , especialmente diferentes porque nós, apesar de todas as vivências, continuamos os mesmos, e as expectativas se referem a cada Natal porque eles não se repetem, a menos que nada se planeje, ou melhor, que se planeje tão detalhadamente que não se espere nada, nem um pensamento diferente do planejado.
Essas reflexões não são tolas, tem a ver com a fé. O único sentido verdadeiro do Natal é o nascimento do Menino Salvador. Esse é o significado, que Jesus Cristo esteja conosco em todas as circunstâncias das nossas vidas, mantendo em nós o espírito capaz de surpreender pela vontade de ser feliz com a ajuda de Deus.
Há muitas realidades que ultrapassam a nossa compreensão. As realidades difíceis estão no dia a dia sob nossas vistas e são as dificuldades dos outros. Se é fato que existem realidades que dependem de nós, também dependem da obediência ao que está escrito nas escrituras sagradas.
Existem outras realidades que fogem à compreensão e mais comuns do que se imagina. Posso exemplificar: hoje eu estava saindo de casa, praticamente abrindo a porta de saída, quando o telefone tocou. Fala daqui e fala dali, era um daqueles telefonemas de golpistas, mas até confirmar que tudo o que queriam era uma mentira, passou-se meia hora. Avisa daqui e avisa dali, e pronto, o dia foi modificado. Eu só saí depois de tudo esclarecido e a empresa confirmando que o telefonema não tinha partido dela.
Se eu tivesse saído sem atender o telefone, o dia seria diferente. Mas diferente, como? Não sei.
Esse interregno de tempo, essa meia hora ao telefone, desnecessária ao todo, é a realidade que foge à compreensão humana. Se para melhor ou não, jamais saberei.
Acredito que é em casos como esse que está a compreensão divina, aquela que sabe mais do que todos nós em conjunto.
São realidade que independem dos valores de certo e errado, dos valores humanos normais a todos, essa realidade de meia hora atendendo um problema que eu não tinha e não tenho, afinal das contas, é questão das mais sérias quando se trata de filosofia e de teologia.
Para complementar, falta dizer que é época de doações e que acabei doando algumas coisas ao supermercado e suas obras sociais.
A fé, o tempo, as leituras teológicas e comuns foram questionadas por essa meia hora em que o dia mudou a rotina posterior.
Vou gastar mais tempo para refletir e isso fica para o ano que vem.