Comédia de Erros
Joaquim foi com Manoel à casa de Maria. Joaquim foi à casa de Maria porque pensou que ela fosse doidivana.
Manoel conhecia Maria e sabia dos seus hábitos e costumes. Permitiu que Joaquim fosse à casa de Maria para verificar a veracidade dos comentários e tirar as suas próprias conclusões.
Manoel daria carona para Maria até o armazém.
Joaquim aceitou o convite de Manoel porque queria convencê-lo das extravagâncias de Maria. Para tanto, utilizou um estratagema:
_Amigo Manoel, vamos pegá-la antes que o armazém abra as portas.
Manoel concordou e às sete e trinta da manhã se dirigiram até a casa dela. Bateram na porta e a Maria, ansiosa que estava para ir ao armazém de automóvel, estava pronta para sair desde às sete da manhã..
Joaquim vira-se para Manoel e diz:
_Como foi que perdemos de vê-la de camisola e penhoar?
Manoel pediu que Joaquim se calasse. Era falta de respeito para com a amiga Maria.
Joaquim não se deu por enganado e pediu um copo com água para Maria. Disse que se esquecera de tomar água ao acordar.
Maria convida Manoel e Joaquim para irem até a cozinha, era cedo ainda para ir ao armazém. Na cozinha ela serve o copo de água para Joaquim.
Este se vira para Manoel e diz:
_Manoel, você se lembra da criação de porcos do José?
O amigo, entendendo a indireta disse que se lembrava.
_Ele faliu. Não existem mais porcos de criação na fazenda dele.
Maria observou a cozinha limpa e arrumada. Desconfiada, passou a ouvir com cuidados a conversa deles.
Estava na hora de saírem e entraram no automóvel.
Joaquim fala de um partido político para Maria e aguardou o seu comentário.
Maria, entendendo a indireta, disse que não gostava do tal partido.
Joaquim exclamou para Manoel:
_Agora estou órfão. Todas as minhas referências se foram.
Manoel ria até não poder mais. Continuou a conversa sem ser claro e piscando ao amigo:
_Amigo Joaquim, Em que oficina mecânica você conserta o seu veículo?
Joaquim respondeu que era na oficina do Agostinho e do Agnaldo. Elogiando os mecânicos, Joaquim contava quem eles eram para Maria, sem o saber que fazia.
Chegaram ao armazém e Manoel ofereceu-se para levá-la para casa.
Maria, que depois da carona, sabia mais do que gostaria, pois nem sempre se deseja saber o que os conhecidos pensam e ainda mais que foi sobre ela própria, agradeceu a gentileza e disse que numa próxima oportunidade, aceitaria o convite. Agradecia mais que a carona, agradecia a confiança que Manoel tinha nela.
O automóvel partiu com Joaquim decepcionado. Ela não era quem ele pensava que fosse.
Manoel, feliz, porque Maria era do jeito que ele conhecia.
6 comentários:
Um texto bonito sobre personagens nossas contemporâneas.
Jogos que se tecem em palavras indirectas.
Por vezes é bom saber o que os outros pensam a nosso respeito e superar todas as suas expectativas.
"Nem tudo o qu.e brilha é ouro..." ditado popular
tenha um ótimo final de semana..
beijos.
Oi Yayá,
E ai de quem pensa que conhece o outro ao ponto de faze-lo mudar atitudes!
Beijos! Bom fim de semana!
O humano é uma incógnita mesmo...
Bj. Célia.
Que cada día de tu vida sea más bello que el anterior
y que nunca te falte la ilusión de un nuevo amanecer.
Feliz despertar a este domingo vestido de cielo, calzado
de simpatía, mientras es peinado con hilos de madreselvas...
Un breve abrazo,
adueñado del sentimiento.
Atte.
María Del Carmen
Bom dia!!!!
É vendo e aprendenddo, a confiar
ver com os próprios olhos
Abraços carinhosos
Bjuss
Rita!!!
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